A Metilação do DNA (Código Genético) Hereditariedade
Publicado em 01/05/2020

A metilação do DNA (código genético) hereditariedade podendo promover doenças crônico-degenerativas para as gerações de índios xikrin atuais e futuras, que pode ser ocasionada pelos metais pesados ou elementos químicos lançados no rio cateté pela usina onça-puma de níquel e rio itacaiunas pela MINA S11D DE FERRO DA COMPANHIA VALE

Neste relatório sigo as referências científicas que cito na bibliografia de publicações da Epigenia, Metilação do DNA (Código Genético) Hereditariedade promovida pelos Metais Pesados ou Elementos Químicos, trabalhos empolgantes que nos alertam para as mudanças fenotípicas e da vida (1 a 52). Baseio-me em todas essas publicações para a minha descrição poder ser encaminhada ao Ministério Público, à Procuradoria da República, ao Supremo Tribunal Federal, ao Legislativo, às Associações Indígenas Xikrin e ao seu advogado, ao Conselho Indigenista Missionário, aos Direitos Humanos da ONU e outros em defesa da saúde, sobrevivência e Hereditariedade dos índios Xikrin a ser preservada.

O relatório é preventivo expondo as alterações que podem ocorrer na Metilação do DNA ou na Hereditariedade pelos Metais Pesados ou Elementos Químicos, citados nas referências científicas, Cobre (4,8,12,27,35), Crômo (18,24,35,51), Níquel (4,5,52), Zinco (4,33,35,52), Manganês (16,21,27,37,51,52), Cadmio (3,4,5,8,11,15,24,25,26,30,31,39,43,45,47,48,49,51,52) e Chumbo (3, 4,6,10,13,23,24,34,35,38, 41,44,46). Esses Metais Pesados ou Elementos Químicos estão em níveis acima do permitido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) nos rios Cateté e Itacaiúnas, alguns em níveis alarmantes e extremamente tóxicos como os Chumbo e Cadmio (28, 29,42) com maior número de publicações.

As mulheres são vulneráveis ao Cadmio pela maior absorção que os homens (11), e como consequência a Metilação embrionária e fetal com doenças crônico degenerativas décadas posteriores (2, 20, 32, 44). Elas também permanecem na água dos rios em maior tempo que os homens com suas atividades diárias com maior exposição aos Metais Pesados.

A Metilação do DNA é transgeracional ou transmite-se para as gerações futuras (7,19,20).

Nota – Metilação do DNA ocasiona mudança de expressão do Gene. A modificação Epigenética é descrita como mudança herdada da função Gênica sem mudança da sequência dos nucleotidos (1).

O DOH a D (Origens da Saúde e Doença) chamou atenção para que a programação do embrião pode ser alterada, que exposições na vida inicial podem influenciar na vida pós-natal quanto à saúde (2, 20, 31, 44).

Os Metais Pesados ou Elementos Químicos contaminantes do meio ambiente promovem Metilação do DNA (Código Genético) Hereditariedade alterando a expressão dos Genes, ocasionando fenótipos ou formas diferentes observadas nos seres vivos (2,36). Como exemplo temos os peixes de àguas contaminadas pelo Cadmio e Cobre em que estes Metais ocasionam efeito embriotóxico (5,12,31).

A Metilação do ácido desoxirribonucleico (DNA) com modificações da histona, Epigenoma reprogramado, resulta em alterações mantidas durante a vida pós-natal, podendo impactar a saúde décadas posteriores (1,20,22,32,44). O Epigenoma incluindo a Metilação do DNA resulta em modificações epigenéticas estáveis e mantidas durante a vida (22,32).

Os Metais Cobre, Crômo, Níquel, Manganês, Cadmio e Chumbo com maior gravidade em publicações científicas, podem comprometer pela Metilação do DNA as gerações atuais e futuras, quanto ao baixo peso ao nascer (2,3,4,6,49), a obesidade (2,46) ou sobrepeso, o diabetes mellitus tipo 2 (1,2,46) a hipertensão arterial (36,46), as doenças cardiovasculares (2,15,36,46), alterações neurológicas, (3,6,13,17,34,36,37,38,40,46,50) tumorais (2,4,18,20,23,30,47), renais (36), do aparelho auditivo com perda da audição (31,48), inflamatórias (21,41). A obesidade, a hipertensão arterial, o diabetes mellitus tipo 2, estão aumentando quanto à incidência e prevalência, com mortes de diabéticas entre os Xikrin.

No diabetes mellitus tipo 2 estão presentes também as mudanças alimentares (Youtube João Paulo Botelho Vieira Filho e Bepkamrek, relatórios 2017, 2018, 2019) (42).

Há inúmeras publicações científicas da Metilação do DNA de humanos (3,4,6,9,10,11,17,18, 21,23,24,25,30,33,37,40,41,45,46,47,48,50,51), de ratos (37), camundongos (13,30,32,34,38), aves (27), peixes (5,12,31), lagartos de rochas da Armênia (35), invertebrados (19,39), insetos (19), crustáceos (8), moluscos (26) e gastrópodos (26), vermes da terra (39), arroz e plantas (7,15,16,45), pelos Metais Pesados ou Elementos Químicos com modificações e eliminação da vida ou comprometimento da sobrevivência. A evidência está nas águas sem vida dos rios Cateté e Itacaiúnas, essenciais para a sobrevivência dos Xikrin, sem peixes e girinos, que eram abundantes antes da mineração da Companhia VALE.

Publicação científica de amostras de ilhotas pancreáticas responsáveis pela produção de insulina, de diabéticos submetidos à necropsia mostraram mudança do Genoma, Metilação, Epigenia do DNA das células (2).

Nos meus relatórios anteriores (42 e Youtube 2019) encaminhados ao Ministério Público, à Procuradoria da República, ao Supremo Tribunal Federal, às Associações Indígenas Porekrô, Kakarekré e Baypran, expus as patologias que o Ferro, Cobre, Crômo, Níquel, Zinco, Manganês, Cadmio e Chumbo, presentes na água e lodo dos rios Cateté e Itacaiúnas, constatados pelo professor Reginaldo Sabóia de Paiva da Universidade Federal do Pará (28, 29), acima dos limites permitidos pela legislação do Conama podem ocasionar (Youtube João Paulo Botelho Vieira Filho), Congresso de Patologia e Desastres, demais vídeos 2019), ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia.

Essas patologias ocasionadas por esses Metais são os cânceres em que a Metilação do DNA pode estar presente(1,2,4,15,20,23,30,45,47), as mal formações ou teratogênese já presente entre os Xikrin como os cânceres também em que a Metilação pode estar atuando(30,42), as alterações da imunidade já presentes com casos de lúpus eritematoso difuso e artrite reumatoide entre jovens(42), a obesidade muito presente em que a Metilação pode estar atuando (42, 46), o diabetes mellitus tipo 2 muito presente em que a Metilação pode estar atuando(42), as alterações neurológicas presentes em que o Chumbo e os Metais Pesados ocasionam Metilação do DNA (3,6,13,34,37,38,42,50,51), a hipertensão arterial presente em que a Metilação pode estar atuando(42), a doença cardiovascular já presente em que a Metilação pode estar atuando (42), as oculares com conjuntivites ao Níquel muito frequentes diariamente, as da pele e mucosas muito presentes(9,42,46), as ósseas, as devidas aos disruptores hormonais(9,42,44,46), presentes(42). Algumas dessas patologias estão ocorrendo com aumento da incidência e prevalência entre os Xikrin.

Os técnicos de enfermagem da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) indagam-me: “Porque os Xikrin da Terra Indígena Cateté apresentam tantas doenças?” Ao contrário dos Suruí e Parakanã! Atualmente suponho que os causadores possam ser os Metais Pesados com aparecimento de púrpuras trombocitopênicas e outras doenças raras como meningocele deformante da linha média da face, síndrome adreno-genital, hipotireoidismo congênito por falta de tiroide, mal formação do trato digestivo. As cefaleias ou dores de cabeça são de incidência elevada e preocupantes entre os Xikrin que estão ingerindo água com Chumbo e Cadmio em níveis elevados, alimentando-se com mandioca-batatas-peixes com esses Metais Pesados em níveis altamente tóxicos.

O nosso governo executivo atual quer e o anterior queria abrir as Terras Indígenas à mineração e garimpo em especial na Amazônia, sem qualquer conhecimento e assessoria científica, sem noção de proteção à saúde para nossas populações brasileiras.

A mineração do Níquel com água da Usina Onça-Puma da VALE com despejo de Metais Pesados ou Elementos Químicos no rio Cateté por ductos e canos clandestinos, deve ser encerrada em benefício das populações atuais e futuras atingidas em sua saúde e sobrevivência. (Youtube João Paulo Botelho Vieira Filho).

As barragens da mineração Onça-Puma que drenam Metais Pesados ou Elementos Químicos para o rio Cateté, podem romper com as chuvas torrenciais da Amazônia e do aquecimento global, devem ser encerradas. As aldeias Xikrin Djudjê-Kô e Cateté localizam-se na margem esquerda do rio Cateté e podem ser atingidas pelo rompimento das barragens (Youtube – João Paulo Botelho Vieira Filho, Aurelién Fontanet, Kaituk Xikrin e Bep-Tokran Xikrin 2019).

Os rios Cateté e Itacaiúnas devem ser limpos dos Metais Pesados ou Elementos Químicos da VALE e revitalizados pela Companhia de Mineração.

O desenvolvimento sócio-econômico da Amazônia deve preservar a saúde de suas populações indígenas, ribeirinhas e das cidades, investindo no meio ambiente, nas florestas, na sustentabilidade dos rios e lençóis freáticos, cuidando d’água que é um bem comum e não ser poluída ou envenenada pelos Metais Pesados.

Deve ser evitada a Metilação do Código Genético DNA dos humanos (3,4,6,9,10,11,17,18,21,24,25,27,30,33,37,40,41,43,45,47,48,51), animais (5,7,8,12,13,19,23,26,27,30,31,32,34,35,37,38, 39,45) e vegetais(7,15,16,52).

A demagogia da ignorância científica da promoção da mineração e garimpos (mais de mil e quinhentas dragas nos rios da Amazônia), retirando ouro dos cursos fluviais e barrancos é lesiva ás populações atuais e futuras. É contra o desenvolvimento sócio-econômico por poder ocasionar doenças crônico-degenerativas pelas modificações do Código Genético e da Hereditariedade das populações futuras e atuais (14).

O Mercúrio usado nos garimpos de ouro é cumulativo no organismo como os outros Metais Pesados e promove a Metilação do DNA (4,24).

O Metal Pesado Mercúrio presente nos rios da Amazônia é utilizado nos garimpos de ouro, comprometendo extensões enormes em que as maiores vítimas indígenas são os Yanomami e Munduruku. Ele está programando possivelmente o estrago genético das gerações de índios, ribeirinhos e consumidores de peixes, pela Epigenia da Metilação do DNA, ocasionando modificações na atuação dos Genes que serão transgeracionais (7,19).

Os Xikrin estão se alimentando com mandiocas, macaxeiras, batatas doces, em processo de amolecimento dessas raízes nos rios Cateté e Itacaiúnas (29,42, Youtube João Paulo Botelho Vieira Filho 2019), com altos níveis de Chumbo e Cadmio(28,29), Metais terríveis pelas consequências no cérebro, rins, ossos e demais órgãos vitais (42). Esses Metais Pesados que se acumulam no organismo tem comprovações em publicações científicas da Metilação do DNA, alteração dos genes quanto à sua expressão com transmissões transgeracionais(7,19) ou para as gerações futuras para aqueles que não morrerem.

O Ecocídio dos rios Cateté e Itacaiúnas já ocorreu com suas águas envenenadas ou poluídas pelos Metais Pesados ou Elementos Químicos da Companhia VALE. Os rios Doce em toda a sua extensão atingindo o oceano Atlântico, o Paraopeba do Estado de Minas Gerais, também sofreram Ecocídio pela mineração desastrosa da Companhia VALE.

O Etnocídio das populações Xikrin futuras e atuais da Terra Indígena Cateté, sudeste do Estado do Pará, está em curso se não houver medidas preventivas em defesa da saúde, que impeçam o lançamento dos Metais Pesados ou Elementos Químicos nos rios Cateté, Itacaiúnas e afluentes como Salobo, Bepkamrecti e outros pela Companhia VALE.

Warirá pertencente à liderança dos Parakanã Orientais, que tanto sofreram na saúde durante a construção da rodovia Transamazônica nos governos militares (Youtube 2019 João Paulo Botelho Vieira Filho e Tié Parakanã), perguntou-me: “Porque nós índios tratamos melhor os civilizados ocidentais que nos tratam tão mal?”

Respondi que entre nós civilizados ocidentais estavam faltando outros como o Marechal Rondon que foi boníssimo com os índios em nível nacional.

Estratégias preventivas contra doenças crônico-degenerativas transgeracionais, que se repetirão em gerações futuras pela Metilação do DNA (Código Genético) pelos Metais Pesados ou Elementos Químicos que não devem ser ignoradas(1,2,44).

Celebremos a Vida na Terra Indígena Cateté dos nossos queridíssimos Xikrin, no Brasil contra o Ecocídio e o Etnocídio que representam a morte.

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JOÃO PAULO BOTELHO VIEIRA FILHO
Consultor médico das Associações Indígenas Porekrô, Kakarekré e Baypran, Xikrin
Prof. Adjunto da Escola Paulista de Medicina UNIFESP
Preceptor do Centro de Diabetes – UNIFESP

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