Quando Introduzir as Fórmulas Infantis e Quais os Riscos?

Quando Introduzir as Fórmulas Infantis e Quais os Riscos?

O uso das fórmulas infantis é um tema de amplo interesse, quando se trata de alternativas para o bebê que não pode ser alimentado com o leite materno. Há diversas opções para cada necessidade, respeitando idade, intolerâncias, alergias e necessidades calóricas. Mas o principal questionamento é quando inserir as fórmulas na alimentação, para fornecer os nutrientes adequados para o desenvolvimento da criança e ainda protegê-la de doenças?

Neste cenário foi inserida a palestra “Fórmulas Infantis: Papel do Profissional na Saúde e Combate à Desinformação” ministrada pelo Prof. Dr. Carlos A. Nogueira-de-Almeida -  Mestre e Doutor em Pediatria pela USP, Pós-Doutor em Clínica Médica, Área de Nutrologia, pela USP e Diretor do Departamento de Nutrologia Pediátrica da ABRAN - durante o CBN 2024 - XXVIII Congresso Brasileiro de Nutrologia, principal evento técnico-científico dedicado à Nutrologia, em toda a América Latina, e o maior do  mundo em Medical Nutrition, que aconteceu de 26 a 28 de setembro, em São Paulo.

“As fórmulas infantis devem oferecer a quantidade de nutrientes - proteínas, lipídeos, minerais, ferro, zinco, vitaminas e prebióticos - de acordo com a fase de crescimento e desenvolvimento, quando o bebê for acometido de alergia ou intolerância e a mãe não tiver condições de amamentá-lo, em especial no primeiro ano de vida”, explicou o Professor Adjunto 2 da Universidade Federal de São Carlos e Prof. do Programa de Pós-graduação em Clínica Médica da FMRP-USP.

O especialista argumentou que é essencial os cuidados na prescrição, pois as fórmulas devem ser utilizadas em quantidades corretas, para garantir uma nutrição adequada, principalmente quando este for o único alimento consumido. “Desequilíbrio nos preparos – como doses erradas - podem ter efeitos colaterais, como desidratação, constipação e até ganho de peso em excesso. Por isso, o tema sempre abre espaço para um diálogo no universo da Pediatria, para que as decisões dos especialistas sigam critérios seguros e com a melhor base científica possível, visando o bem-estar e saúde da criança, já privada do leite materno”.

Publicado por VS Press Comunicação

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